Relato
enviado pela voluntária Priscila (Palhaça Salamandra)
Precisávamos
de socorro e sabíamos que só uma pessoa poderia nos ajudar.
- Por favor, um veterinário. É urgente!
Cinco
palhaços desesperados, no Hospital Emílio Ribas, frente à sabedoria de uma
profissional, que mostrava, em seus cerca de 12 anos, conhecer não apenas de
animais como também de genética uma vez que cuidava e também produzia inúmeros
cachorros coloridos feitos de bexiga.
O caso
era grave: dois caminhoneiros haviam atropelado o cachorro da Salamandra que,
naquele exato momento, mostrava-se deformado por conta do acidente.
Doralina
e Sula buscavam inutilmente descobrir se o cão havia perdido o rabo, a perna ou
a cabeça.
Salamandra,
enfurecida, acusava Durval e Giba, também conhecidos como Pedro e Bino.
O caos
estava instalado, a veterinária fez o possível, mas ele se foi. Apesar dos
esforços, o cão laranja esvaiu-se em ar.
É…, a
vida, às vezes, reserva tristezas.
Tomada
pelo desespero, Salamandra rende-se ao pranto digno de uma novela mexicana,
enquanto os companheiros tentam, em vão, consolá-la. Mas a solução não poderia
vir de outra pessoa. Quando tudo eram lágrimas, a veterinária entrega à
palhaça, um lindo filhote de cachorro cor de laranja. Idêntico ao primeiro
antes do atropelamento.
Viva!
Quanta
alegria!
Quanta
festa!
Quanto
entusiasmo!
BUM!
É…, a
vida, às vezes reserva tristezas...
Principalmente
para os cachorros feitos de bexiga. Mas o que é um cachorro vazio perante um
quarto cheio de gargalhadas?
Um comentário:
Sensacional!!!
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