Relato enviado pelo voluntário Pedro (Palhaço Jaime)
Jaime e Otávio andavam tranquilamente pelo corredor e encontraram uma porta escrita UTI. O que não sabiam é que aquela sigla significava: Unidade de Transeuntes Inconformados pela onda de furtos que assombrava o local.
Ao entrarem, foram abordados por uma meliante que decidiu pegar, ou melhor, furtar o chapéu de Jaime... Ao ser detectada, resolveu dar sua própria boina para esquentar a cabeça do palhaço, mas o delito já estava consumado.
Jaime e Otávio, neste momento, ainda não haviam percebido onde realmente estavam se metendo e, assim, avançavam em passos largos pelas vielas do local...
Depois de alguns contatos um pouco suspeitos, chegaram em uma cama (cama?) em que havia um menino com sua mãe... Quando a criança disse seu nome, Jaime percebeu que se tratava de um detetive mirim e a confusão começou.
Jaime correu para um lado e Otávio para o outro. Uma enfermeira (ou não) que tudo observava assumiu a direção de um ônibus e Otávio embarcou juntamente com as outras enfermeiras transeuntes que ali estavam.
O clima de medo se estabeleceu, enfermeiras riam de nervoso e o que parecia menos provável aconteceu: Jaime decidiu realizar um furto na mãe do detetive. O mundo, definitivamente, estava em rota de perdição...
Ele começou a se aproximar lentamente e o ônibus começou a acelerar... Quando chegou bem perto da mulher, o menino gritou e a mãe pediu ajuda para o... (que surpresa)... Detetive Otávio que estava disfarçado e seguindo os passos de Jaime para capturá-lo.
Jaime parecia não acreditar, mas a prisão estava decretada! A UTI, antes em um silêncio profundo, havia acordado e risos de salvação eram ouvidos por toda parte. O menino detetive, antes deitado, estava sentado e comemorando a vitória do bem! O mundo estava salvo e o 007 com medo de ser demitido e substituído por um palhaço! É a crise!
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