Relato enviado pela voluntária Paloma (Palhaça Lorena)
Perto dos elevadores do sétimo andar havia duas funcionárias da limpeza passando cera no chão e conversando: “Já pensou se alguém passa correndo por aqui e leva o maior tombo?”.
Charles e eu saímos correndo em direção ao local encerado. Por sorte, fomos barrados por uma mulher sorridente que estava parada em frente da porta de vidro que separa os elevadores do corredor.
Lorena: “Foi aqui que pediram para entrarmos correndo?”.
Mulher: “Vocês não podem entrar ali!”.
Charles e eu continuamos tentando passar, por isso, aquela mulher, mãe de um paciente internado, foi categórica: “Palhaços, vocês estão de castigo! Ajoelhem-se no chão!”.
Até ficamos em dúvida, mas, diante da veemência da ordem, acabamos obedecendo. Instantes depois, a mulher nos liberou do castigo, nos acompanhou pelo corredor, parou em frente de um quarto, abriu a porta e disse: “Agora, podem dar só um oi para o meu filho, daqui da porta mesmo, porque ele está em precaução de contato.”.
Vimos a carinha de um jovem deitado na cama sorrindo.
Lorena: “Tan tan, tanananã, nananananã. Começa agora uma edição urgente do Jornal do Brasil! E, nesta edição, a notícia mais revoltante do dia: megera coloca palhaços de castigo ajoelhados no chão. Trata-se de uma mulher muito má que está solta pelos corredores, colocando palhaços inocentes de castigo. Cuidado, ela é perigosa! Qualquer informação, liguem para o disque denúncia. Essa foi mais uma edição especial do Jornal do Brasil.”.
Charles: “Tan tan, tanananã, nananananã.” (e outros sons).
O rapaz ficou atento à notícia e riu ao perceber que a mãe estava sendo chamada de megera. A mãe, por sua vez, ficou surpresa por ter protagonizado uma notícia de jornal e acabou rindo, mesmo sendo chamada de megera.
Assim que a porta do quarto foi fechada pela mãe, fugimos pelo corredor, com medo de novos castigos da megera risonha.
Charles: “Tan tan, tanananã, nananananã.” (e outros sons).
O rapaz ficou atento à notícia e riu ao perceber que a mãe estava sendo chamada de megera. A mãe, por sua vez, ficou surpresa por ter protagonizado uma notícia de jornal e acabou rindo, mesmo sendo chamada de megera.
Assim que a porta do quarto foi fechada pela mãe, fugimos pelo corredor, com medo de novos castigos da megera risonha.
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