Palhaço também conta histórias!
Neste blog você pode saber um pouco mais das nossas histórias vividas nos hospitais.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Viver é...







Viver é...Viver é uma peripécia. Um dever, um afazer, um prazer, um susto, uma cambalhota. Entre o ânimo e o desânimo, um entusiasmo ora doce, ora dinâmico e agressivo.
Viver não é cumprir nenhum destino, não é ser empurrado ou rasteirado pela sorte. Ou pelo azar. Ou por Deus, que também tem a sua vida.
Viver é ter fome. Fome de tudo. De aventura e de amor, de sucesso e de comemoração de cada um dos dias que se podem partilhar com os outros. Viver é não estar quieto, nem conformado, nem ficar ansiosamente à espera.
Viver é romper, rasgar, repetir com criatividade. A vida não é fácil, nem justa, e não dá para a comparar a nossa com a de ninguém. De um dia para o outro ela muda, muda-nos, faz-nos ver e sentir o que não víamos nem sentíamos antes e, possivelmente, o que não veremos nem sentiremos mais tarde.

Viver é observar, fixar, transformar. Experimentar mudanças. E ensinar, acompanhar, aprendendo sempre. A vida é uma sala de aula onde todos somos professores, onde todos somos alunos.
Viver é sempre uma ocasião especial. Uma dádiva de nós para nós mesmos. Os milagres que nos acontecem têm sempre uma impressão digital. A vida é um espaço e um tempo maravilhosos mas não se contenta com a contemplação. Ela exige reflexão. E exige soluções.
A vida é exigente porque é generosa. É dura porque é terna. É amarga porque é doce. É ela que nos coloca as perguntas, cabendo-nos a nós encontrar as respostas. Mas nada disso é um jogo. A vida é a mais séria das coisas divertidas.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Tem um palhaço no meu banheiro.

Relato enviado pelo voluntário Tomás (Palhaço Estafúrcio)



A
o entrar num quarto nunca sabemos qual jogo acontecerá nem qual será a proposta. Às vezes elas surgem rapidamente, outras vezes deixamos que a relação se estabeleça para que surja alguma proposta.

Há 3 semanas estive no hospital com o Romão, companheiro antigo de ONG. Estávamos no quarto de um menino de 8 anos que topou trocar boas risadas por “um Romão preso no banheiro”. Sim, sob um argumento qualquer Romão entrou no banheiro e eu o tranquei por lá dizendo que a porta tinha travado. Ficamos um bom tempo conversando e eu prometendo que iria atrás de um chaveiro para resolver a situação. Em determinado momento destranquei a porta e o Adê, percebendo isso, saía de vez em quando e conversava com o menino dizendo: “Ele vai demorar muito para vir me soltar do banheiro? Será que vou ficar muito tempo aqui dentro?”, voltando pra dentro do banheiro na sequência. Terminamos quando numa destas saídas o Romão percebeu que eu estava por lá e saiu brigando comigo por eu ter trancado a porta de propósito.

No nosso dia a dia vivemos situações como esta, que ficam estanques no tempo e que deixam também algumas memórias em nós.

Semana passada estive novamente no hospital, desta vez com o Malavazzi. Visitamos uns 15 quartos neste dia e num deles a proposta de jogo surgiu num piscar de olhos. Um garoto muito receptivo tentava se comunicar comigo enquanto fazia inalação. Em poucos segundos percebi que ele queria que eu prendesse o Malavazzi no banheiro. Sim, era o mesmo garoto do outro dia. Ele ainda lembrava da cena e estava muito animado para revivê-la. Malavazzi não sabia de nada mas logo o conduzi ao banheiro para seguir novamente na cena já conhecida. Cada um tem uma maneira de lidar com as situações. No caso do Malavazzi, enquanto preso ele gritava desesperado querendo sair o mais rápido possível por estar muito fedido lá dentro. Risadas ainda melhores surgiram e o garoto parecia não enjoar de tudo aquilo. Porta travada, Estafúrcio tentando abrir, até que consegue. Desta vez não há evidências de que eu tivesse trancado de propósito então Malavazzi tenta fazer com que o menino me entregue assumindo que eu havia causado tudo aquilo. Ao ser questionado o menino garantiu que a porta tinha travado sozinha e que eu nada tinha com isso. Malavazzi insistiu 2 ou 3 vezes mas o garoto ficou firme e não entregou o Estafúrcio...

É assim que as coisas são, amigo é amigo! Como é que ele ia entregar um amigo assim pra um palhaço qualquer?? Lógico que eu saí de lá bem contente, não é todo dia que a gente pode contar com amigos tão fiéis assim.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Aula de canto muito, mas muito especial!!!


Relato enviado pela voluntária Adriana (Palhaça Múrcia)




Que lindo sábado! Que lindo dia de trabalho no GRAACC!
Além de muitos jogos bons entre Romão e Múrcia, ainda tivemos um acontecimento fantástico!!

Quando estávamos na porta do quarto do F., o enfermeiro nos disse que ele estava bem mal. Mesmo assim entramos. A mãe nos recebeu muito sorridente, mas disse que o filho não estava bem... tinha tido muitas convulsões naquela manhã.

F. estava deitado imóvel e com uma aparência muito cansada.
Ele estava com alguns aparelhos e ainda tinha uma lágrima que tinha ficado parada no ladinho do seu olho direito. Provavelmente a última crise tinha sido muito recente.

Neste momento eu não sabia o que fazer... pensei em propor cantar uma música com o meu parceiro, mas tudo parecia meio vazio e distante... foi quando ouvimos um som vindo da TV. Alguém cantava lalalalalalala, como se fosse uma aula de canto.

Romão nos contou que já tinha feito aulas de canto e começou a fazer lalalalalalala! Eu achei lindo e acompanhei: lalalalalalala!

Aí pedimos pra mãe entrar no nosso curso e cantar lalalalalalala. A mãe ficou tímida e envolvemos o F. dizendo que ele deveria ensinar a mãe.
Enquanto discutíamos um pouco, F. começou a soltar um som... era um som que vinha lá do fundo, meio rouco, não era exatamente um lalalalalalala, mas o ritmo era o mesmo! Elogiamos a performance musical dele!! E ele repetiu!! Percebemos que ele estava cansado e explicamos pra mãe que aula de canto cansava mesmo... mas que era pra ela começar a fazer!! E assim, um pouco cansados de tanto lalalalalalala, também saímos do quarto.

Estávamos os dois emocionados, mas o jogo continuou...
No fim da nossa visita, quando pegamos o elevador para o térreo, encontramos a mãe do F.!
Perguntamos se ela tinha feito aula de canto e ela nos contou que depois que saíamos do quarto ele ainda continuou cantando!

Definitivamente o nosso encontro com o F. será um caso que vou levar pra sempre no meu baú, uma história que vou contar pra muitas pessoas e que provavelmente sempre vai me emocionar. Tenho certeza que pro Romão também!

Pensando em tudo o que aconteceu, percebo que Romão e Múrcia não fizeram nada sensacional, nenhum jogo fantástico, nenhuma proposta maravilhosa, mas a simples presença deles lá permitiu que o F. fosse sensacional!! E como ele foi!!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Palestra no Emílio Ribas

A OAI realizou no último dia 29 de outubro uma palestra de apresentação de seu trabalho no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo.
O objetivo foi aproximar ainda mais as duas entidades, potencializando os resultados futuros a partir da atuação dos palhaços da ONG junto à comunidade hospitalar.
Adriana Mingroni, da Operação Arco-Íris apresenta o trabalho da ONG no auditório princial do Hospital Emílio Ribas. 


Presença marcante dos novos voluntários que participam do processo de capacitação 2011 da OAI.
 


Novos voluntários da OAI, Voluntarios do Emílio Ribas e médicos do hospital participaram da palestra.
 


Adriana Mingroni explica a importância das relações estabelecidas a partir da arte do palhaço.
 


Palhaços Janja e Mixirico também marcaram presença no evento.
 


Adê Teixeira, presidente da OAI, conclui os trabalhos da manhã.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Programa de quinta




Na terça a Pri teve uma cirurgia plástica...Então para cumprir a missão da semana fizemos uma plástica na escala e trocamos a terça pela quinta e deu tudo certo!

Já começou com a piadinha do palhaço e do dono do circo. Como nenhuma de nós duas quer ser dona de circo fomos trabalhar. O Gandhi do bigode disse que foi cortar cabelo. Mas veja bem, com aquela carequinha o que ele cortou? Dissemos até que a franja estava torta...rsrs
Ainda no segundo subsolo, o chefe do departamento Facebook estava estreando. Todo mundo megasério...
No setor de abrição e fechação de caixinhas dava até sono...Uma velocidade de lesma na primeira marcha!
Subimos para o 7º (tão bom andar de elevador...a gente sobe na vida!). O Miguelzinho é um bebê Don Juan, todas as mulheres babando por ele. E pisca, e manda beijinhos, dá risadinha com a mãozinha na boca e atira chupetas prá todo lado! Encantador...
Como tinha muitas plaquinhas de Não Entre, ficamos pouco nesse andar. E tinha reunião das médicas, por isso não dava para brincar muito.
Na brinquedoteca vimos muitas voluntárias que não conhecíamos. Tinha oficina de jóias e bijuterias. Com brilho e glamour ou de plástico sem glamour.
Descemos para a Quimioteca, que estava lotada. A recepcionista ia para o Rock in Rio e buscava o caminho no Google Maps. Todo mundo na praia...Ipanema...sol, mar...Encontramos o Richard, estrangeiro. Com ele hablamos mucho. Ele ensinou mágica para a Edith. Mas ela não conseguiu arrancar o polegar porque tem o dedo muito curto. E ela é dedo duro...
O JeanLuca não enxergava a gente, mas nos ouvia muito bem. E dava golpes de karatê na Dona Borboleta, era ninja. Ele se encantou com as bolhas de sabão, ele quis sentir nas mãos e depois pediu para fazer. Tanto gostou que ele quis pegar e não devolveu mais. Momento Desapego Edith...
No 1º subsolo descobrimos que o João Grandão é o João do Colo. E a bebezinha que estava chorando de fome por conta do jejum para fazer o exame encontrou um super colo aconchegante naquele canto do hospital. Lindo de se ver...

E foi assim o nosso super dia, com tropeços no 5º andar onde não achamos a Ana nem o segredo da Ana, na quimioteca com as broncas da moça do Google Maps e a viagem do Rock in Rio, com a notícia que a menininha do macaquinho de fuxico virou estrelinha e com o reencontro da Dona Borboleta com o menino que a chamava de Privada Musical.

Valeu o dia Dona Borboleta + Edith Charlote.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fotos da Capacitação 2011 - 1ª fase





Um novo time de voluntários começou o processo de Capacitação.
Sejam bem vindos!
Espero que aguentem o tranco, pois aqui não tem Capitão Nascimento mas tem Araci e Janja de auxiliar...ou seja...



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ultimate Fighting Clowns






A palhaçada toda já começou nas trocas de e-mails. A caixa postal virou uma arena de lutas. UFC - Ultimate Fighting Clowns. De uma dupla acabou virando trio...E trio já sabe...Não ia dar muito certo, mesmo NUNCA dando mesmo!
E aos trancos e barrancos lá foram os 3 patetas para o Jesus Boy... Boa sorte!


Prá variar...a Djapa comeu bola. O tal do bat-café não era o café em frente ao bat-hospital. E a Djapa foi andando guiada por uma loira GPS, logicamente para a direção oposta...
Djuliano chegou e já enchia a cara com suco de laranja...depois disse que bebida ele aguenta bem, que é só não misturar destilado com daquelelado...Daí ele resolveu tomar água de coco. Xiiii, suco de laranja com água de coco...Pirou de vez!

Fomos recepcionados no hospital pelo Ricardão, o super mega blaster segurança de 2 metros e meio de altura. Tapete vermelho e coisa e tals...

Subimos para o andar do Pinguim onde fica o camarim. Isso mesmo, rimando assim...

Camarim foi pintado, tinta fresca, clareou a sala e apagou a senha do armário. Mas a Djapa sabe a senha de cabeça e abrir o super armário das identidades secretas não foi problema.

Djuliano ficou fazendo uma cirurgia no nariz que perdeu a sustentação. Quase chamamos o Pitanguy...No final deu tudo certo e ele deu até uma lustrada na Ferrari vermelha (seu nariz).

Antes de sairmos na missão, surge uma espiã russa. É, uma russa brava prá caramba! Depois descobrimos que ela esqueceu de tomar o remédio pornô, aquele das tarjas pretas...Ela fica ouvindo vozes direto. Disse que trabalha com psicologia infantil...Doida de pedra! E russa!

(Astolfo e a espiã russa, compactada fazendo cara de espiã! Ãhn?)

Saindo pelos corredores, Matilda, Dona Borboleta e Astolfo logo começaram o combate. A porta fechada foi nocaute no primeiro round. Matilda e sua clone de calçola de bolinhas só na torcida.

Dona Borboleta fantasiada de árvore de Natal da 25 de março só faltava ligar na tomada para acender o pisca pisca. Uma vitrine ambulante. Astolfo se mordia de inveja e foi descoberto: a chupeta que estava jogada no chão era dele! Tinha foto comprovando!!!

A terapeuta ocupacional deu uma tarefa para o Astolfo se OCUPAR. Um joguinho com o sapato da Matilda, que também serve para lavar o arroz. Sapatinho multi uso!

Hoje fomos até fotografados para um jornal mural coisa e tal. No corredor da famosa sala 600 rolou o combate da Dona Borboleta com o Astolfo. Graças ao senhor Miyagi, a Dona Borboleta venceu!




Teve Clown Fashion Week no 5º andar, com direito a novo figurino da Matilda. Mude a cara de sua roupa em dois minutos!

(New look da Matilda)

O Astolfo implorou para Santo Antonio ajudar a desencalhar, ele e a Matilda. Daí surgiram muitas, mas muitas candidatas! Loucura!

(Astolfo rezando para Santo Antonio)

Na brinquedoteca o Astolfo mostrou o cofrinho sem fundos...Vexame total! O Natal estava lá e concordou com tudo!!! Falando em Natal, tinha uma pacientezinha que nasceu no Natal e outra na Páscoa...olha que econômico... Nem precisa comprar dois presentes.

(A pretendente, uma tal de dona "Wikipidia")

Mas no final das contas, a carne de Astolfo Pipo foi fraca, fraquíssima, e a belíssima mulher do elevador conquistou e nocauteou seu coração.





E assim foi mais uma manhã alegre no hospital. Djuliano menos 9 quilos, Aline GPS desnorteada e Djapa papa-grão-de-bico cumpriram a missão do dia!!!




Observação: na sala de observação a reunião das médicas com a enfermeira Xuxa foi muito estranha...muuuuito estranha...E a rave dos piolhos então...kkkkkkk








quinta-feira, 12 de maio de 2011

Clownsciência



"A busca para compreender a consciência a partir de um ponto de vista puramente físico e biológico pode estar tão desprovida de sentido quanto a tentativa do palhaço de se elevar puxando os cadarços de sua própria bota"

terça-feira, 19 de abril de 2011

Projetos sociais para a hora do expediente



Claudia - Dona Borboleta e Fábio - Geleka

Grandes empresas permitem que funcionários usem horas de trabalho remunerado para atividades de voluntariado com escolas e hospitais


fonte: Fernando Scheller - O Estado de S.Paulo

Aprender a organizar o tempo não é mais algo que faz bem só para a vida pessoal de um profissional. Algumas grandes empresas permitem que o funcionário que cumpre suas tarefas sem usar todo o horário do expediente possa aplicar as horas que normalmente seriam dedicadas para resolver problemas pessoais, navegar na internet ou simplesmente reduzir a carga de trabalho de maneira mais produtiva: a participação em projetos sociais.

A multinacional americana de commodities Bunge envolve cerca de 5% de seus empregados no País - 400 pessoas em um universo total de 20 mil - em projetos sociais desenvolvidos por sua fundação. A principal atividade é o incentivo à leitura em escolas das periferias de comunidades de 9 dos 16 Estados onde atua. O investimento total no projeto é de aproximadamente R$ 2,7 milhões, segundo o presidente da Bunge no País, Pedro Parente. Hoje, cerca de 14 mil crianças são beneficiadas pela iniciativa.

Para incentivar a participação dos funcionários, diz o executivo, a empresa estabeleceu que cada voluntário pode ser liberado por duas horas semanais para atividades de cunho social. "Acertamos com os gestores que as pessoas podem ser liberadas desde que estejam com as todas as tarefas em dia", explica Parente. Ele diz também que o programa só é viável nas unidades de maior porte da empresa - onde há poucos funcionários, não há como dispor dos recursos humanos para o programa.

Entretanto, como a empresa tem 20 mil empregados, o executivo diz que será possível expandir o programa de maneira ambiciosa este ano. A meta é chegar a 15 comunidades atendidas até dezembro. Para Parente, o programa traz vantagens para os funcionários que vão além do objetivo principal: ajudar a formar melhores cidadãos. "É a chance de fazer algo totalmente diferente da tarefa do dia a dia, de desenvolver a própria criatividade."

O engenheiro de processos Marcio Massao, que trabalha na unidade da Bunge em Luís Eduardo Magalhães (BA), exercita sua veia artística em uma escola municipal da cidade. Além de coordenar o programa de voluntariado na unidade, ele também reúne as crianças para contar histórias, ajuda a organizar feiras literárias e auxiliou a reorganização da biblioteca da instituição. Massao conta que, além das duas horas semanais para se dedicar ao projeto, viaja para a matriz da Bunge para aprender conteúdos ligados ao programa social.

Organização. Outra empresa que usa o tempo dos funcionários para apoiar projetos sociais é a Embraco, de Joinville (SC). Uma das mais recentes tarefas da companhia foi reorganizar a administração de um hospital da cidade, aproveitando os processos administrativos que adota internamente. Cerca de 60 funcionários - incluindo 17 gerentes - dedicaram um total de 2 mil horas de trabalho para fazer uma "devassa" na gestão da instituição de saúde, incluindo as áreas de logística, almoxarifado, segurança e gestão de resíduos. Até a brigada de incêndio do hospital foi treinada pela Embraco.

De acordo com gestor da Embraco, Luis Felipe Dau, as oportunidades de melhoria encontradas foram muitas - somente nas áreas de limpeza e organização, 243 processos foram revisados. Ao aplicar o sistema de licitação desenvolvido internamente pela Embraco, Dau diz que o hospital também vai conseguir reduzir a burocracia: "O tempo gasto para o processo vai cair de 120 para 67 dias", explica.